Os precursores do planeta podem ter o tamanho de caminhões, não de cidades

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Um modelo típico possui planetas formados a partir de colisões de materiais em torno de estrelas. Mas novas experiências de laboratório indicam que os corpos em colisão podem ser muito menores do que a maioria das pessoas imaginou.

O principal autor Oliver Tschauner, da Universidade de Nevada em Las Vegas, e seus colegas sintetizaram um mineral chamado wadsleyita que existe naturalmente apenas em meteoritos e bem abaixo da crosta terrestre. Acredita-se que seja o mineral mais abundante na Terra entre as profundidades de 410 e 520 km (254 a 323 milhas).

As condições em que as formas wadsleyita são conhecidas a partir de experimentos de longa duração e alta pressão, mas a única ocorrência natural confirmada é em meteoritos chocados, que são remanescentes do início do sistema solar. Os pesquisadores descobriram pequenas quantidades de wadsleyita após uma colisão laboratorial de alta pressão entre camadas finas de óxido de magnésio e quartzo fundido. Eles sugerem que o mineral se formou em aproximadamente um milionésimo de segundo.

Com base em seus experimentos, o grupo deduziu que o wadsleyita em meteoritos antigos poderia ser gerado por colisões entre corpos de um a cinco metros de diâmetro, em vez de um a cinco quilômetros (0,6 a 3 milhas).

"Com base nos resultados atuais, sugerimos que a interpretação do registro metamórfico de choque de alto grau em meteoritos precisa de uma reavaliação", escrevem os autores.

Fonte: PNAS

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