Tempestades solares podem causar problemas de comunicação, mas modelos 3D ajudam na previsão

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A aurora boreal, ou aurora boreal, se forma durante tempestades geomagnéticas e é visível em altas latitudes. Essas tempestades também podem representar riscos para a rede elétrica.

(Imagem: © Joshua Strang / Força Aérea dos EUA)

Os sistemas de comunicação são parte integrante da vida cotidiana, mas o sol pode atrapalhá-los, provocando fortes tempestades geomagnéticas. Para prever esses distúrbios - que poderiam afetar os sistemas de GPS, viagens aéreas, segurança nacional e comunicações que salvam vidas - os cientistas recentemente modelaram os dados da Terra em 3D, uma atualização dos antecessores unidimensionais.

O sol libera radiação, algumas das quais ajudam a sustentar a vida na Terra. Isso inclui calor e luz visível. Mas o sol também emite raios mais perigosos, e a magnetosfera do planeta azul protege os terráqueos dessa radiação.

Ocasionalmente, porém, eventos solares intensos, como as labaredas, enviam altos níveis de radiação para a Terra. Quando essa radiação chega e interage com a magnetosfera, uma tempestade geomagnética pode se formar. O planeta sente seu impacto de várias maneiras: às vezes, as luzes do norte e do sul se manifestam nos pólos da Terra, mas a radiação também pode causar falhas nos sistemas de comunicação.

Em um novo estudo do US Geological Survey (USGS), uma equipe científica usou dados da Terra para calcular as tensões ao longo das linhas de energia na região do Atlântico Central dos EUA. Eles descobriram que muitas dessas medições eram significativamente diferentes dos resultados do 1D anterior modelo produzido.

"Nosso estudo sugere que os dados 3D da Terra devem ser usados ​​sempre que disponíveis", disse Greg Lucas, físico do USGS e principal autor do estudo, em comunicado recente sobre as novas descobertas, publicadas em 26 de fevereiro na o jornal Space Weather.

Usando a modelagem 3D para entender melhor as estruturas complexas abaixo dos locais de medição, os cientistas podem determinar melhor quais locais dos EUA são mais vulneráveis ​​a apagões quando ocorrem fortes tempestades geomagnéticas.

Em seu novo estudo, o USGS analisou o evento de tempestade geomagnética de março de 1989, no qual a cidade canadense de Quebec sofreu um blecaute. Ao modelar esse cenário em 3D, os cientistas do USGS encontraram 62 locais vulneráveis ​​que o modelo 1D não capturou.

"Essa discrepância entre os cálculos 1D e 3D da tempestade de 1989 demonstra a importância de dados realistas, em vez de confiar nos modelos 1D anteriores, para determinar o impacto que uma tempestade geomagnética tem nas redes elétricas", disse Lucas no comunicado.

O US Geological Survey é uma agência científica do Departamento do Interior. Ele pesquisa o ambiente para fornecer informações sobre a Terra, seus processos e quaisquer riscos potenciais que eles apresentem.

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