Uma das previsões de Einstein para a relatividade é o conceito de ondas gravitacionais; estes são emitidos sempre que objetos maciços se movem. Quanto mais maciço o objeto, mais forte a onda de gravidade.
Experimentos aqui na Terra estão tentando detectar essas ondas fracas de gravidade, mas podem ser afinados para procurar outro mistério cosmológico teórico: supercordas cósmicas. Teoricamente falando, estes seriam tubos estreitos de energia que sobraram desde o início do Universo. Os primeiros momentos da inflação após o Big Bang os estenderam a enormes comprimentos através da expansão do Universo.
O pesquisador da Universidade de Washington, Craig Hogan, acredita que essas supercordas cósmicas ainda podem estar lá fora, invisíveis aos nossos instrumentos regulares, mas detectáveis pelas ondas de gravidade que emitem quando se movimentam, perdendo energia.
Um detector chamado Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser está em busca de ondas gravitacionais de eventos como a formação de buracos negros e estrelas de nêutrons em colisão - mas está ouvindo em frequências mais altas. Hogan acredita que o LIGO pode ouvir em frequências mais baixas e pode detectar essas ondas gravitacionais de supercordas.
Fonte original: UW News Release